sexta-feira, 25 de junho de 2010

Eu quero, eu quero, eu quero!

Eu quero, eu quero, eu quero!


Acho muito curioso as vontades das pessoas e como estas as dominam.
Como é patética a postura das pessoas diante da negação destas vontades. Como se transformam. Como se revelam.
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Todos querem que suas pequeninas vontades pequenas sejam realizadas e acatadas, e no caso contrário não conseguem desfarçar suas insatisfações, seus corações mimados e inseguros, fracos e umbigocêntricos.
Pessoas despreparadas que são para a vida e para o mundo. Crêem que são o centro das circunferências, sonham (pobres seres) que todos e tudo tem de funcionar de acordo com seus "eus".
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Se as coisas não são como desejam (e normalmente não são), se alguém não faz o que quer, se as circunstâncias não se apresentam de acordo com vossos crus anceios isso é o bastante para se tornarem (e retornarem a ser) bebês, batendo o pezinho no chão. Despreparadas para a vida. Nunca são felizes, sempre se acham mais preparadas, mais visionárias, mais responsáveis, mais dinâmicas, mais inteligentes, e pois como não, mais merecedoras.
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E com isso vão estendendo seu sofrimento, sua insatisfação com a vida. Mormente clamando aos Deuses por... .... ....justiça.


...Palavra perigosa de se clamar.

texto retirado* do blog:  Mausoleu dos Desvairados 
obrigado Oberon por me permitir postar o texto ...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

tirinhas -POBRE EH FODA RSS

Coração Vazio (texto postado em um blog antigo meu...ha anos atras...)














Não tenho mais coração
Não mais creio no amor
E estou longe daquilo que já fui
E mais distante ainda
Daquilo que um dia sonhei ser
Agora, não mais me reconheço
Nem quero julgar se mereço
A tragédia que sobre mim recai
Sei somente que há uma pedra
Que quase pulsa dentro de mim
Um bloco de gelo e mármore
De aço maciço inoxidável
Sofrido, inumano, empedernido
Intangível e intocável
Mas que ainda urra de dor
Recheado de ódio
Através do qual
O sangue, em vão inacessível,
Teima em tentar passar.
Hoje andei pelas ruas
Como um bêbado
Desesperado e sem rumo
Os olhos repletos de lágrimas
E para não demonstrar fraqueza
Eu me esforcei
Para que não escorressem
Constrangedoramente pelas faces
Quando, em verdade
Em somente queria gritar
A todo pulmão

– Por favor, me ajudem:

Preciso de um amigo,
Uma palavra
Mas eu estava só
Em meio a milhares de pessoas
E para não parecer um louco
Engoli meu choro
E me agarrei ainda mais
À minha solidão.